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Vacina pentavalente continua em falta nos postos de Saúde de todo o Pais

A falta da vacina pentavalente, destinada a bebês a partir de 2 meses de idade, continua afetando a rede de vacinação em todas as cidade do país. A vacina pentavalente previne contra cinco tipos de doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo B. Aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, a vacina imuniza os bebês contra tais enfermidades.

O Ministério da Saúde confirmou a falta do medicamento e explicou, em nota, que a vacina pentavalente, adquirida por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), foi reprovada em testes de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Por este motivo, as compras com o antigo fornecedor, a indiana Biologicals E. Limited, foram interrompidas pela Organização Mundial da Saúde/Opas, que pré-qualifica os laboratórios”, explica a nota.

A pasta informou ainda que solicitou a reposição do fornecimento à Opas. No entanto, não há disponibilidade imediata da vacina pentavalente no mundo. Os 6,6 milhões de doses compradas começaram a chegar ao Brasil em agosto, de forma escalonada. A previsão é que o abastecimento volte à normalidade em novembro. Quando os estoques forem normalizados, o Sistema Único de Saúde (SUS) fará uma busca ativa pelas crianças que completaram 2, 4 ou 6 meses de idade entre os meses de agosto e novembro para vaciná-las.

Segundo o ministério, o país demanda normalmente 800 mil doses mensais dessa vacina. O abastecimento está parcialmente interrompido desde julho, situação comunicada aos estados e municípios. “Por se tratar de um imonubiológico, diferentemente dos medicamentos sintéticos, a vacina não tem disponibilidade imediata. Portanto, embora haja recursos para aquisição, o recebimento efetivo pelo Brasil depende do processo de fabricação e testagem”, acrescenta a nota. A expectativa, segundo a nota informativa, é normalizar o abastecimento da vacina pentavalente em outubro/2019”, completa a nota.

O Ministério da Saúde reitera que não há dados que ensejem emergência epidemiológica no Brasil das doenças cobertas pela vacina pentavalente, e diz que, neste momento, os estoques nacionais são suficientes para realização de bloqueios vacinais, caso surtos inesperados apareçam. O sistema de vigilância à saúde monitora continuamente o tema a emitirá os alertas se estes forem necessários.

Fonte: Assessoria

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